Sentada sob galhos cor âmbar
Uma garota pôs-se a esperar
Ao fim da noite
Na escuridão
Viu perder-se seu coração
Uma garota pôs-se a esperar
Ao fim da noite
Na escuridão
Viu perder-se seu coração
Sou só uma garota
Levando a vida
De forma marota
Mas por trás de todo sorriso
Não há um paraíso
Apesar de tanta dor
Ainda há a flor
Que protegida pelos espinhos
Embriaga- se com vinho
Outra alternativa pra ela nao há
Se não existe mais pétalas
Para bem amar
Para bem querer
Levando a vida
De forma marota
Mas por trás de todo sorriso
Não há um paraíso
Apesar de tanta dor
Ainda há a flor
Que protegida pelos espinhos
Embriaga- se com vinho
Outra alternativa pra ela nao há
Se não existe mais pétalas
Para bem amar
Para bem querer
Melancólica a solitária flor
Sem sua beleza ou seu calor
Duro e frio permanece seu coração
Sem alguém que lhe dê a mão
Sem sua beleza ou seu calor
Duro e frio permanece seu coração
Sem alguém que lhe dê a mão
Folhas de outono ao chão
Secos galhos de árvores no inverno
Em tons pastéis sua vida passa
Esperando a aquarela
Que vem com a primavera
Que junto com sua cor
Talvez traga seu amor
Secos galhos de árvores no inverno
Em tons pastéis sua vida passa
Esperando a aquarela
Que vem com a primavera
Que junto com sua cor
Talvez traga seu amor
Mas como pode
A pobre flor
Se não há polén
Só resta dor
A pobre flor
Se não há polén
Só resta dor
Não há mais flor
Foi levada pela enxurrada
De tanto esperar
Aos ventos do outono foi passear
Mas não volta com a primavera
Apenas foi
Junto com seu perfume
Que a muito
Aos poucos foi levado
Desgastado
Se perguntou
Por que esperar?
Por um amor que nao existirá?
De tanto espinho
Feriu-se com aquilo
Que a havia protegido
Bom humor e sarcrastidade
Não a salvou da realidade
Seu amor nao há de vir
E, sozinha,
Terá de partir
Foi levada pela enxurrada
De tanto esperar
Aos ventos do outono foi passear
Mas não volta com a primavera
Apenas foi
Junto com seu perfume
Que a muito
Aos poucos foi levado
Desgastado
Se perguntou
Por que esperar?
Por um amor que nao existirá?
De tanto espinho
Feriu-se com aquilo
Que a havia protegido
Bom humor e sarcrastidade
Não a salvou da realidade
Seu amor nao há de vir
E, sozinha,
Terá de partir
Nunca haverá nada
Como aquele amor
Que tanto poderia vingar
Não foi nessa vida que a triste flor
Pôde juntar-se ao seu amor
Quem sabe na próxima ele virá
Pois esperança não faltará
Já que sua sina é esperar
Com toda a fé
Ela há de esperar.
Como aquele amor
Que tanto poderia vingar
Não foi nessa vida que a triste flor
Pôde juntar-se ao seu amor
Quem sabe na próxima ele virá
Pois esperança não faltará
Já que sua sina é esperar
Com toda a fé
Ela há de esperar.